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HISTÓRIA E CONCEITOS BÁSICOS DA PSICOMETRIA

Foto do escritor: Everton AndradeEverton Andrade

Atualizado: 10 de mai. de 2024

ABAIXO SEGUEM REFERÊNCIAS DA INTERNET E DE LIVROS





Manual_Avaliacao_Psicologica_ALTERADO_SET07:


TESTE DE QUALIDADE DE VIDA - OMS


TESTE ESTILOS DE COMPORTAMENTO




Metodologia DISC


A depressão no teste das Pirâmides Coloridas de Pfister






REFERÊNCIA DE LEITURA

Avanços na psicometria: da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item





Psicometria são fenômenos psicológicos que podem ser apresentados numericamente (Pasquali, 2003)



o estudo epistemológico da Psicometria é importante, pois permite contextualizá-la, fundamentá-la e ao mesmo tempo identificar a relação existente entre essas ciências.





No início do século XX, alguns psicólogos delinearam teorias sobre a inteligência e, a partir delas, muitas contestações, reformulações e perspectivas teóricas que possibilitaram a construção de instrumentos de medida.


I.        De acordo com Spearman, que propôs a teoria bi-fatorial, o ‘fator g’ estaria subjacente a todas as atividades intelectuais e o ‘fator s’ representaria a variação intelectual entre as pessoas.



Galton sobre medidas sensoriais. De fato, ele procurou parametrizar as dimensões ideais dos sentidos, pois considerava que toda a informação humana tinha seu canal de entrada via sentidos



a conclusão sobre as medidas objetivas para investigar as funções complexas foi de James McKeen Cattell



Thurstone foi quem desenvolveu a análise fatorial múltipla



Binet e Simon . Uma das críticas feita por eles que motivou a elaboração de um novo instrumento foi a de que os testes de inteligência estavam direcionados a investigação de algumas poucas habilidades e não para a análise das funções cognitivas. 



Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis



A Psicologia enquanto ciência tem sua história ligada a várias tendências epistemológicas. Entre estas duas correntes científicas se destacaram no início do séc. XX, a Psicologia alemã e a Psicologia inglesa e norte-americana.  A primeira voltada ao estudo das experiências subjetivas enquanto a outra ao estudo do comportamento. Dito isto, fica fácil concluir que:


(e) Os paradigmas empiristas da Psicologia inglesa e norte-americana referiam-se a medição de comportamentos.



a Psicologia alemã ao contrário do que fora afirmado era introspectiva, estava interessada na experiência subjetiva e utilizava procedimentos mais descritivos.



A Psicologia inglesa e norte-americana, empirista, interessavam-se pela quantificação do comportamento humano.






as eras de: Galton (1880), Catell (1890) e Binet (1900)



as décadas dos testes de inteligência (1910-1930),

da análise fatorial (1930),

da sistematização (1940-1980)

e atualmente, da Psicometria Moderna ou era da TRI (Teoria de Resposta ao Item).



PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010. 11-47 p



No campo da instrumentação psicológica e industrial, o início do séc. XX ficou marcado por grandes inovações. Provavelmente, o dia mais importante para a história do automóvel foi o dia primeiro de outubro de 1908. Nesta data Henry Ford produzira com padronização e linha de montagem, a primeira unidade do Ford Modelo T conhecido no Brasil como Ford de Bigode. Nesta mesma época, Alfred Binet lançou a segunda edição do Teste Binet-Simon (instrumento utilizado para analisar o desempenho intelectual), desta vez utilizando o conceito de Idade Mental. Estes dois fatos históricos sugerem que:



d)    Henry Ford, Binet e Simon decidiram realizar normatizações em suas áreas, pois com a guerra (Iª GM) iminente, as capacidades de produção de carros e seleção de soldados geravam grandes preocupações.


Como consequência a qualidade dos produtos - desempenho intelectual e automóvel - melhorou sensivelmente.




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TEORIA DA MEDIDA I



a Psicometria, é uma parte da “Teoria da Medida”


A Psicometria se constitui na interface entre dois sistemas de conhecimentos bem distintos: a matemática, cujo objeto de estudo é um conceito - os números - e a ciência empírica que estuda os fenômenos da realidade.



encontro feliz entre a ciência empírica e a matemática possibilitou uma análise mais precisa de fenômenos naturais





A representação dos fenômenos naturais com números


A precisão da representação


O indicador do erro provável.


PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed.  2010. p.56-78.






estudo da base axiomática da medida


















“Os números, quando utilizados na matemática, assumem os princípios de Identidade, Ordem e Aditividade. Entretanto, quando os números são utilizados para representar fenômenos da realidade, os princípios podem estar ou não presentes. Veja as seguintes medidas abaixo e analise-as, verificando quais princípios estão presentes:

* Tempo (segundos).

* Fator Neuroticismo de Personalidade, medido através de testes de personalidade.

* Número de identificação no crachá de uma empresa.

* Capacidade de Abstração, medida obtida em um teste de inteligência

* Peso (em Kg).


RESPOSTA: Nas medidas do tempo e do peso os três princípios estão presentes. Na medida do fator neuroticismo de personalidade e da capacidade de abstração apenas os princípios de Identidade e Ordem estão presentes, enquanto no número de identificação do crachá apenas o princípio de Identidade está presente.





o aroma de uma rosa é diferente de outra, mas nem por isto deixam de ser rosa. Assim, no caso das ciências humanas, quanto mais axiomas do número estiver presente na medida, mais uma se aproximará da outra. Pode-se dizer então que, a diferença de axiomas presentes em cada uma das escalas numéricas de medida e as invariâncias delimitam a escala e a estatística apropriada. Leia mais sobre isto em: PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes.  2004. p.33-36.





Com relação à Teoria da Medida falta observar ainda que sendo a medida uma expressão empírica é

impossível evitar o erro.

Conforme explicitado por Popper (1972)[1], “dois pontos ‘físicos’- um sinal no instrumento de medição e outro no corpo a ser medido – (...) não podem fundir-se em um ponto”. Se esta fusão for ampliada será possível observar algumas diferenças e estas serão maiores ou menores dependendo do intervalo de aumento utilizado. Em outras palavras, quanto mais aumentada for a imagem maior será o erro. Por isto, os

pesquisadores apresentam o valor da medida e seu erro provável.

Observe então que,

o número em medida significa um intervalo

e não um conceito precisamente claro e distinto.

Em psicometria os erros podem decorrer da

observação (instrumental, pessoal, sistemático ou aleatório)

ou da

amostragem.





“Tycho Brahe é considerado um dos astrônomos mais importantes do final do século XVI. De acordo com Thoren (1979)[2]  foi o melhor astrônomo observacional antes do surgimento do telescópio. O grau de precisão obtido por ele foi decorrente da utilização de aparelhos de observação que construiu ou aperfeiçoou. Com estes descobriu erros nas Tabelas Alfonsinas e reduziu a imprecisão das medidas. Foi o primeiro a calibrar e checar os instrumentos periodicamente e a instituir observações diárias.”  A análise do texto acima, à luz do conceito de erro de medida, nos permite afirmar que:


c)    A calibração dos instrumentos foi fundamental para a precisão das medidas observacionais dos astros, pois este procedimento favorecia o controle das fontes dos erros.





[1] POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. Cultrix. São Paulo. 1972. p.135

[2] THOREN, V. E. The comet of 1577 and Tycho Brahe’s system of the world. Archives Intenationales d’Histoire des Sciences, 29, p. 53-67, 1979






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TEORIA DA MEDIDA II




níveis de mensuração, ou seja, as escalas que tratam do modo como os números podem ser usados. São quatro as escalas: nominal, ordinal, intervalar e de razão.



Na escala nominal, apenas o princípio de Identidade está ativo.



A escala ordinal identifica e ordena uma série hierárquica.



A escala intervalar ocorre quando há intervalos iguais entre as unidades, contudo sem o zero verdadeiro.



A escala de razão considera, além dos intervalos iguais entre as medidas, o zero verdadeiro.






Em um jornal desportivo, no dia 07 de março de 2011, foi noticiado que o espanhol Rafael Nadal mantinha sua liderança do "ranking" da ATP. De acordo com eles no top-20 não houve qualquer alteração. Na Copa Davis realizada em Portugal, Frederico Gil continuava sendo o melhor português no "ranking” (85.º lugar). Esta notícia, aos olhos da Psicometria pode exemplificar a escala:


b)    Ordinal porque os tenistas são ordenados de acordo com seu desempenho nas partidas oficiais.






studar sobre as escalas em: URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-50




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ESTATÍSTICA APLICADA À TESTAGEM

URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-46



A estatística descritiva, como a própria palavra diz, usa números e gráficos para descrever, sintetizar ou representar dados e a estatística inferencial, baseada na teoria da probabilidade, utiliza os números para realizar estimativas. Seu principal objetivo é estimar parâmetros populacionais a partir de dados amostrais.





Segundo Urbina (2007), “a mensuração está no centro da testagem psicológica como atividade científica (...) e envolve o uso de certos dispositivos ou regras para atribuir número a objetos ou eventos.”  Apesar disto alguns estudos brasileiros indicam que os psicólogos usuários dos testes conhecem  pouco os parâmetros psicométricos para julgar a qualidade dos instrumentos que usa. As afirmações que seguem abordam temas da psicometria. Analise cada uma delas e assinale a alternativa correta.


II.    Na testagem psicológica, na maioria das vezes, estamos interessados em variáveis contínuas, ou seja, as que podem teoricamente ser subdivididas infinitamente. Graus de introversão ou de ansiedade são exemplos de variáveis contínuas.

    III.    Os resultados da maioria dos testes psicológicos são expressos em números que devem ser analisados relativamente. Desta forma, os dados brutos devem ser resumidos e transmitidos por meio da estatística descritiva.




medidas de tendência central,


as medidas de variabilidade e o


modelo de curva normal, também conhecida como curva do sino





Uma professora de psicologia resolveu analisar os resultados obtidos por seus 160 alunos na avaliação bimestral, a fim de orientá-la no planejamento de suas aulas. Para tanto, analisou a distribuição de frequência das notas, ou seja, o número de vezes com que cada nota ocorreu e, em seguida, traçou a curva de distribuição representativa dos resultados. A curva de distribuição de frequência apresentada foi a seguinte:












A resposta correta para esta questão é a letra (a), pois a curva apresentada difere da curva normal; é assimétrica porque a maior parte de seus valores encontra-se na extremidade superior da escala, e a distribuição é negativa, tendo em vista que a cauda mais longa se estende na direção da extremidade inferior.






PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed.  2010. p.116-135.





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TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM



TRI tenha uma longa história foram os trabalhos de Lord (1953; 1953) e Rasch (1960)



a partir da década de 80, quando os programas computadorizados ficaram mais acessíveis, que a TRI passou a predominar nos estudos sobre testes psicológicos.


LIMITAÇÕES DA TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES

(1) dependência dos parâmetros de itens na amostra;

(2) dependência do teste utilizado;

(3) definição conceitual de fidedignidade ou precisão;

(4) orientação da Teoria Clássica para o teste total e não para o item


PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes.  2004. p.79-107



A Teoria de Resposta ao Item (TRI) surge para oferecer alternativa às dificuldades encontradas pelos psicometristas com os modelos e técnicas clássicas de medida. As afirmativas apresentadas se referem aos modelos da psicometria clássica e moderna. Analise cada frase e assinale a alternativa que salienta somente a compreensão da TRI.


II)  Para que a avaliação da aptidão e do desempenho seja igual em todos os níveis é preciso que a teoria ofereça uma medida de precisão para cada aptidão ou desempenho.

IV) O desempenho em uma tarefa é explicado em relação a uma série de fatores ou traços latentes, ou seja, pela compreensão de que o desempenho é o efeito e os traços latentes a causa.



traço latente, segundo a Psicometria, diz respeito aos comportamentos que não podem ser observados diretamente, mas que se manifestam no mundo exterior.





A unidimensionalidade postula que só uma aptidão ou traço latente é responsável pela realização de um conjunto de tarefas ou itens.


os itens de um teste não dão dicas para o sujeito responder acertadamente os outros itens.


Leia mais em PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes.  2004. p.79-107.





No dia 09 de novembro de 2010, no portal G1 do Globo.com foi publicada a seguinte manchete: “Entenda como funciona a Teoria de resposta ao Item, TRI, usada no ENEM.” A reportagem, decorrente dos problemas ocorridos durante a aplicação das provas, salientava que não havia necessidade de construir uma nova avaliação a todos os candidatos. Alguns especialistas emitiram parecer dizendo que a aplicação da TRI no ENEM garantia o equilíbrio das provas. O parecer dos especialistas fundamenta-se em que pressuposto:


c)    Nos dois, dado que os itens do ENEM são estatisticamente independentes e tem dois parâmetros controlados.


A TRI utilizada no ENEM faz com que o nível de dificuldade dos exames sejam os mesmos. Em outras palavras, as questões são independentes, tem seu grau de dificuldade e de discriminação (resposta certa ou errada) controlados, o que é possível somente se os dois pressupostos forem considerados.






A Curva Característica do Item (CCI) representa a probabilidade de se responder a um item de forma certa ou errada.




O gráfico abaixo ilustra uma Curva Característica do Item (CCI) de um modelo logístico de três parâmetros. As letras “a”, “b” e “c” indicam cada um dos parâmetros (dificuldade do item, discriminação e resposta dada ao acaso). Leia as alternativas e assinale a que apresentar todas as correspondências corretas.


e)    Dificuldade = letra “b”;  

Discriminação = letra “a”;

Resposta ao acaso = letra “c”





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FIDEDIGNIDADE DOS TESTES

OU confiabilidade e precisão, estabilidade, equivalência, consistência interna e constância.


“medir sem erros”,


Todavia, considerando que o erro está sempre presente


avaliar o risco de erro que está relacionado ao teste


Segundo Bunchaft (2002), toda mensuração está sujeita a erros de medida, de tal forma que se pode entender  que o “Escore observado = Escore verdadeiro + Escore de erro”




"Segundo Pasquali, para estimar a fidedignidde de um testes há três tipos de procedimentos para coletas de dados


As fontes de variância de erros são três:

A estabilidade no tempo, generalidade de amostragem dos itens e homogeneidade dos itens (Bunchaft, 2002).

A estabilidade temporal refere-se à constância dos resultados de um teste mesmo que realizado em momentos, ocasiões, diferentes. O quanto estes resultados são influenciados por variações diárias e casuais.

A generalidade de amostragem dos itens refere-se à relação entre os resultados de um teste e a seleção de itens, bem como,

A homogeneidade dos itens à medição da mesma habilidade, função ou conhecimento.




três tipos de procedimentos experimentais para se obter informações sobre a precisão dos testes e dois modelos de análises estatísticas.

(a) teste e reteste; (b) formas paralelas, e (c) duas metades e as análises estatísticas, a correlação e a variância



"São métodos para o cálculo do Coeficiente de fidedignidade:

b) Teste-reteste, formas paralelas, método das duas metades, correlação linear de Pearson



Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) a correlação é influenciada pelo tamanho da amostra. Assim, aumentando a variabilidade aumenta também o índice de fidedignidade. Quanto ao comprimento do teste, quanto maior o número de itens maior será a precisão.



Bunchaft (2002) denominou “Fatores que afetam a Fidedignidade do Teste”, ou seja, os fatores relativos ao teste, a interdependência dos Itens, objetividade da correção, dificuldade dos itens, homogeneidade do teste, como dito no início, Defeitos Técnicos na Elaboração do Teste, possibilidade de acerto casual, fatores relativos ao aplicador, fatores dispersivos durante o teste, e fraude na realização do mesmo.




'Segundo Guenia em “Sob medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas aplicações” a definição de fidedignidade é:


a) A fidedignidade ou precisão de um teste refere-se à consistência de resultados obtidos pelos mesmos sujeitos em diferentes ocasiões ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes.





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VALIDADE DOS TESTES



A história dos parâmetros da Validade passa por três períodos

Validade de Conteúdo ocorreu entre o ano de 1900 e 1950

Validade de Critério entre os anos de 1950 e 1970

Validade de Construto a partir da década de 1970,




alternativa correta sobre o Conceito de Validade.

I) É usar o mesmo instrumento de medida que seja reproduzível e significativo.

IV) Quando se observa a concordância de resultados obtidos por métodos muito diferentes no mesmo grupo.




atualmente os pesquisadores interpretam-na como “evidências de validade”


Urbina (2000), este conceito deve ser compreendido como “o grau no qual as interpretações obtidas dos dados empíricos do teste encontram sustentação em base científica sólida.”


os psicometristas utilizam-se de um modelo trinário - validade de construto, conteúdo e de critério - para demonstrar a validade dos instrumentos




alternativas abaixo que abordam a validade de construto


a) Trata-se da extensão em que podemos dizer que o teste mede um traço.

b) Cada construto é desenvolvido para explicar e organizar consistências de resposta observada.

d) Deriva-se de inter-relações estabelecidas entre medidas comportamentais.

e) Requer acumulação gradual de informações de várias fontes.


além da investigação da consistência interna do teste, também se pesquisa o erro de estimação e a análise por hipótese. Vale lembrar que como todas as técnicas de análise da validade de um teste apresentam dificuldades é recomendável utilizar mais do que uma técnica para demonstrar a validade de construto.



e acordo com Pasquali (2004) “um teste tem validade de conteúdo se ele constitui uma amostra representativa de um universo finito de comportamentos (domínio)”



O teste de Validade de Conteúdo consiste:

c) No exame sistemático do conteúdo do teste a fim de assegurar a representatividade dessa amostra, isto é, que todos os aspectos fundamentais do comportamento sejam, adequadamente e em proporções corretas.




PERSONALIDADE =

CONAÇÃO - EMOÇÃO

AFETIVIDADE

COGNIÇÃO



TRAÇO LATENTE É REFLETIDO NO ITEM

CONCEITO

CONTEÚDO

CONSTRUTO



AMOSTRA REPRESENTATIVA



GRUPO CONTROLE - NÃO REPRESENTATIVO



QUAIS OS TRAÇOS LATENTES DE CADA ITEM





VALIDADE DE FACE / APARENTE

FÁCIL, MEDIANO E SUPERIOR




CRITÉRIOS UTILIZADOS

  • RELEVÂNCIA - Relação com o construto

  • VALIDADE - Ter o próprio estudo de validade

  • CONTAMINAÇÃO - A pergunta que eu faço contamina a resposta?




  • CONSTRUTO É ALGO QUE NÃO SE EXPLICA

  • QUAL A DEFINIÇÃO DE CONSTRUTO?

De acordo com Urbina (2004. Essentials of psychological testing. New York: Hoboken, 2004.), um construto é definido como algo criado pela mente humana, que não pode ser diretamente observado, mas apenas inferido a partir de suas manifestações, sendo em sua forma pura um elemento latente, uma metáfora.



PELA COMPLEXIDADE DOS TRAÇOS HUMANOS

SÃO NECESSÁRIOS A REALIZAÇÃO DE GRUPOS DE TESTE E GRUPO CONTROLE


ESTUDAR O CONSTRUTOS ATÉ DESCOBRIR TODOS OS ITENS CONTEMPLADOS NO MESMO






VALIDADE DE CRITÉRIO

PREDITIVA - EXEMPLO TEMPO DE VALIDADE 5 ANOS

CONCORRENTE








DESVIO PADRÃO -



METRIA: medição, processo ou técnica de mensuração, processo ou técnica para determinar a composição ou a intensidade de; ciência de medição: antropometria, acidimetria, anemometria; aerometria.



TODOS OS ITENS DO TESTE DEVEM TER LEGITIMIDADE






VALIDADE - Legitimilidade das medidas para aquilo que o teste mede





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NORMATIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO


O tema Normatização e Padronização, trata das condições fundamentais para a aplicação de testes psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e as normas a respeito de como se deve interpretar os escores resultantes de uma aplicação de teste. Os critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas normas intragrupo e os referenciados no julgamento externo. Iniciaremos com o propósito maior da normatização e padronização, ou seja, a necessidade de manter a uniformização de todos os procedimentos no uso dos testes psicológicos. Neste sentido, o estudo em questão abordará desde a uniformidade das condições de aplicação do teste até a de sua correção. Alguns autores diferenciam padronização (uniformidade na aplicação dos testes) de normatização (uniformidade na interpretação dos resultados). Embora, a nomenclatura favoreça esta distinção, a literatura sobre psicometria, na maior parte das vezes, não o faz. Desta forma, você encontrará os dois termos como equivalentes, embora não estejamos falando da mesma coisa. Desta forma, dividiremos esta apresentação em duas, a primeira sobre a padronização e a segunda sobre a normatização. Como dito anteriormente, a padronização de um teste refere-se às condições de aplicação dos testes psicológicos, ou seja, a atenção dada à coleta de dados. Mesmo que o teste seja muito bom como tal se a aplicação não for cuidadosa poderá produzir resultados inválidos. Por isto, padronizar as condições de testagem significa garantir a eficácia de seus resultados. Para que um teste seja bem aplicado é preciso estar atento para o material e o ambiente da testagem. Para garantir a qualidade do material é necessário atentar a duas condições: a da qualidade do teste propriamente dito e sua pertinência. Neste sentido, o instrumento deve ser válido, preciso e relevante. Este estudo abordará algumas questões sobre este tema, como por exemplo, o que trata do material do teste. Neste sentido você encontrará algumas perguntas como a que se segue:

Com relação ao material de testagem, leia as afirmativas avalie se estão certas ou erradas e assinale a alternativa correta.

I) O teste que não utiliza os parâmetros de validade e precisão são considerados irregulares.

II) O psicólogo que usar testes sem atentar aos seus parâmetros de qualificação será considerado eticamente irresponsável.

III) Desde que garantida a validade e precisão do teste psicológico ele poderá ser utilizado em toda e qualquer avaliação

IV) O nível de escolaridade do analisando não interfere na escolha do instrumento de avaliação psicológica

V) Em uma seleção de motoristas amadores é importante utilizar testes que analisam raciocínio dedutivo.

a) As afirmativas I e II estão corretas

b) As afirmativas II e III estão corretas

c) As afirmativas III e IV estão corretas

d) As afirmativas IV e V estão corretas

e) As afirmativas I e V estão corretas.

A alternativa correta é a (a), pois as afirmativas (III), (IV) e (V) estão erradas. A afirmativa III está incorreta porque mesmo garantindo a validade e precisão nenhum teste serve para toda e qualquer avaliação. O aplicador deverá ter conhecimento sobre o que permite investigar um determinado instrumento psicológico. A afirmativa IV também está incorreta, dado que é preciso verificar se o nível de escolaridade exigido pelo instrumento está de acordo com o apresentado pelo sujeito. Por último, a afirmativa V está errada, tendo em vista que raciocínio dedutivo não se justificaria para tal cargo.

Com relação à aplicação dos testes psicológicos, no que se refere ao ambiente de testagem, pode-se dizer que o treino profissional é fundamental ao uso de tais instrumentos. A padronização destes implica em regras para suas aplicações. Neste sentido, o profissional que utilizar de tais recursos deverá seguir os procedimentos de aplicação, atender aos direitos dos testando, controlar os vieses do aplicador e garantir que sejam respeitadas as normas de divulgação. De acordo com Pasquali (2004) “a normatização diz respeito a padrões de como se deve interpretar um escore que o sujeito recebeu num teste”. Por isto, para que possa ter sentido é preciso relacionar o escore a um padrão ou norma. A norma de interpretação é estabelecida por três padrões, quais sejam: (1) de desenvolvimento; (2) intragrupo, e (3) critério externo. Normas de desenvolvimento fundamentam-se no fato de que o desenvolvimento humano é progressivo ao longo da vida. Por isto, pode ser usado como critério de norma, a idade mental, a escolaridade e o estágio de desenvolvimento. As normas intragrupo utiliza como parâmetro o grupo para o qual o teste foi construído. Em outras palavras, o resultado do sujeito só tem sentido se comparado com uma amostra representativa desta população. Para tanto, pode ser referenciado em percentil e em desvio padrão (z). Um exemplo de exercício para o estudo dirigido deste tema é:

Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder ser interpretado. Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum padrão ou norma para adquirir sentido, tal como a norma intragrupo. Assinale a alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma intragrupo:

a) Nas normas intragrupo, o escore do sujeito toma sentido em relação aos escores dos sujeitos da população.

b) O critério de referência dos escores é o grupo ou a população para a qual o teste foi construído.

c) Para sabermos o significado do resultado de um sujeito em um teste, devemos conhecer os resultados da população como um todo.

d) As normas intragrupo são referenciadas em termos da posição do percentil ou do desvio normal.

e) Nas normas intragrupo, as normas são estabelecidas sobre uma amostra representativa de uma população.

A resposta para esta questão é a (c), pois nem sempre as normas podem ser obtidas através da aplicação da população geral. Por vezes, devemos obter uma amostra representativa da população.

Com relação às normas referentes ao critério, esta difere da anterior denominada normas referentes a grupo, por estar interessada na variabilidade ou gama de habilidades. De outro modo, pode-se dizer que a norma referente ao critério está interessada em diferenciar o mais forte do mais fraco em uma habilidade específica ou o nível de habilidade adquirido por um determinado sujeito. O mesmo pode ocorrer com nível de aprendizagem e traços de personalidade. Na TRI a normatização é dada pelo nível de teta (?) que define a probabilidade de um determinado sujeito acertar um item específico. Nem sempre as normas a serem utilizadas podem ser as da curva normal ou percentílica, muitas vezes é preciso utilizar as normas referentes a um critério que é definido teoricamente. Este pode ser ilustrado pelo domínio da aprendizagem, pois após o aprendizado de um determinado conteúdo espera-se que os alunos se distribuíam em uma curva diferente da normal, dado que o objetivo da educação é o de que todos os alunos dominem o conteúdo. Esta curva é chamada curva J.

Analise esta questão:

Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério.

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas.

II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de 70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este critério de aprovação, ele será reprovado.

III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma ‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava que este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional. Para verificar o grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, no qual oito respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicaria nível patológico de ansiedade, determinando este critério para distinguir entre normalidade e patologia.

IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto é convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo que o QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% da inteligência que se pode aferir neste teste. Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas.

b) Apenas as proposições I, II e III estão corretas.

c) Apenas as proposições II e IV estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) Apenas as proposições I e IV estão corretas. A alternativa correta para esta questão é a (b). A proposição IV está incorreta, pois o QI é distribuído na curva normal (portanto refere-se à normas por grupos) e não na curva J (da norma referente à critério).

Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério.

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas.

II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de 70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este critério de aprovação, ele será reprovado.

III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma ‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava que este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional.Para verificar o grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, no qual oito respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicaria nível patológico de ansiedade, determinando este critério para distinguir entre normalidade e patologia.

IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto é convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo que o QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% da inteligência que se pode aferir neste teste.

Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas

b) Apenas as proposições I, II e III estão corretas.

c) Apenas as proposições II e IV estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) Apenas as proposições I e IV estão corretas.

 

ALTERNATIVA CORRETA: B: A proposição IV está incorreta, pois o QI é distribuído na curva normal (portanto refere-se à normas por grupos) e não na curva J (da norma referente à critério).



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