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A relação entre o movimento corporal e as conexões cerebrais é um campo fascinante que envolve neurociência, psicologia e fisiologia. O movimento corporal pode influenciar significativamente a plasticidade cerebral, que é a capacidade do cérebro de se reorganizar formando novas conexões neurais ao longo da vida. Aqui estão alguns pontos-chave sobre essa relação:
Neuroplasticidade: O exercício físico regular tem sido associado ao aumento da neuroplasticidade, melhorando a formação de novas sinapses e fortalecendo as existentes. Isso pode levar a melhoras na aprendizagem e na memória.
Liberação de Neurotransmissores: A atividade física promove a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfinas, que têm um efeito positivo no humor e na função cognitiva.
Neurogênese: O exercício físico, especialmente aeróbico, pode estimular a neurogênese, que é a formação de novos neurônios no hipocampo, uma área do cérebro crucial para a memória e o aprendizado.
Conexões Corpo-Mente: Práticas como ioga e tai chi não apenas fortalecem o corpo, mas também promovem uma maior conscientização corporal e conexão mente-corpo, o que pode melhorar a saúde mental e o bem-estar geral.
Benefícios Cognitivos: Estudos mostram que a atividade física pode reduzir o risco de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, além de melhorar funções executivas como planejamento, tomada de decisão e controle de impulsos.
Redução do Estresse: Movimentos corporais, como exercícios de alongamento e técnicas de respiração profunda, podem ativar o sistema nervoso parassimpático, ajudando a reduzir os níveis de estresse e ansiedade.
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ESTUDOS CIENTÍFICOS:
Estudo da FIMCA (2022): Este estudo investigou a neuroplasticidade associada à prática de exercícios aeróbicos e encontrou que o exercício físico aeróbico, quando feito com intensidade moderada e constante, apresenta benefícios como a melhora de áreas cognitivas, atenção e memória. O aumento do fluxo sanguíneo cerebral e a liberação de neuromoduladores como o BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro) e IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1) foram destacados como fatores importantes1.
https://ojs.fimca.com.br/index.php/fimca/article/view
Revisão Sistemática da SciELO (2021): Este estudo revisou a literatura sobre os efeitos do exercício físico aeróbico na neuroplasticidade após um acidente vascular cerebral (AVC). Os resultados mostraram que o exercício aeróbico pode modificar a rede neural e melhorar certas funções cognitivas ligadas ao aprendizado motor2.
Artigo da Revista FT (2023): Este artigo destacou que a prática de exercícios físicos, especialmente aeróbicos, pode remodelar as estruturas cerebrais e gerar impactos positivos na saúde cerebral, como o fortalecimento da cognição e a neuroproteção contra patologias.
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