SEGUE AQUI, REFERÊNCIAS SOBRE O ASSUNTO:
ESTUDOS CIENTÍFICOS SOBRE O MEDO
Existem muitos estudos científicos interessantes sobre o medo.
O medo contemporâneo: Este estudo aborda como o medo é uma emoção básica, mas também construída socialmente. Ele explora formas de medo como a síndrome do pânico e a busca pelo prazer através do medo1.
Interruptor do medo no cérebro: Cientistas descobriram mudanças bioquímicas no cérebro que induzem o medo, o que pode ajudar no tratamento de transtornos como TEPT e ansiedade.
Democracia neural: Novos estudos sugerem que o processo de sentir medo é decidido em uma "democracia neural", onde alguns neurônios enviam um sinal de alarme e outros decidem se respondem ou não.
Transformação do medo em alegria: Em 2014, neurocientistas conseguiram converter a sensação de medo em prazer em ratos, estimulando determinadas zonas cerebrais.
Medo aprendido: Um experimento controverso realizado na década de 1950 mostrou que a exposição a circunstâncias traumáticas ensina ao cérebro a temer estímulos que anteriormente não eram detectados como ameaçadores.
Esses estudos ajudam a entender melhor como o medo funciona e como podemos lidar com ele de maneira saudável.
uma emoção que é também construída socialmente (Solomon, 1995; Costa, 1998)
O MEDO É USADO NA SOCIAEDADE COMO INSTRUMENTO PARA DIVERSOS PROPÓSITOS
componente básico da experiência humana
nos seres humanos os medos são múltiplos por serem fruto da sua imaginação e, portanto, passíveis de descrições históricas porque sofrem variações (Caillois, 1961 apud Delumeau, 1989:19
Medos imaginários são frequentemente produto da nossa criatividade e imaginação.
Medo de monstros debaixo da cama: Clássico medo infantil, onde se imagina criaturas assustadoras escondidas sob a cama.
Medo de espelhos: A crença de que o reflexo no espelho pode se tornar uma entidade independente ou revelar algo perturbador.
Medo de alienígenas: Preocupações com seres extraterrestres que podem invadir a Terra ou abduzir humanos.
Medo de sombras vivas: A ideia de que sombras podem ganhar vida própria e perseguir alguém.
Medo de portas para outras dimensões: A sensação de que uma porta comum pode levar a um mundo desconhecido e assustador.
Medo de bonecos possuídos: A noção de que bonecos ou marionetes podem ser habitados por espíritos malignos e agir por conta própria.
Medo de florestas encantadas: Temor de encontrar criaturas místicas, mágicas ou perigosas em florestas densas e escuras.
Medo de objetos amaldiçoados: A crença de que certos objetos inanimados carregam uma maldição que pode afetar quem os possui.
Medo de lugares assombrados: Pânico de entrar em locais onde se acredita que fantasmas ou entidades sobrenaturais residem.
Medo de tecnologias fora de controle: O medo de que a inteligência artificial ou robôs possam se voltar contra a humanidade de maneira inesperada.
Esses medos podem surgir de lendas, histórias, filmes ou simplesmente da nossa imaginação fértil
Sintomas comuns associados ao medo:
Aumento da frequência cardíaca: O coração começa a bater mais rápido.
Respiração acelerada: A respiração se torna rápida e superficial.
Suor excessivo: As mãos, axilas e testa podem suar.
Tremores ou calafrios: Pode haver tremores visíveis nas mãos e no corpo.
Sensação de frio ou calor: Sensações de calor ou calafrios podem ocorrer.
Tensão muscular: Os músculos podem ficar rígidos ou tensos.
Náusea ou desconforto gastrointestinal: Sensação de enjoo ou dor no estômago.
Boca seca: A boca pode ficar seca e desconfortável.
Dificuldade de concentração: Ficar focado em uma tarefa pode ser difícil.
Sensação de desmaio: Em casos extremos, pode haver a sensação de que você vai desmaiar.
Fuga ou imobilidade: Reações de luta, fuga ou paralisia.
Palidez: A pele pode ficar pálida devido à diminuição do fluxo sanguíneo.
O medo ativa a resposta de "luta ou fuga" do corpo, que é uma reação automática para se proteger do perigo percebido.
Principais tipos de medo que muitas pessoas experimentam:
Medo da Morte (Tanatofobia): O medo de morrer ou do desconhecido após a morte.
Medo de Alturas (Acrofobia): O pavor de lugares altos ou a sensação de vertigem.
Medo de Espaços Fechados (Claustrofobia): Ansiedade intensa em ambientes confinados.
Medo de Voar (Aviatofobia): O receio de viajar de avião.
Medo de Água (Aquafobia): Pavor de corpos d'água, como piscinas, lagos ou oceanos.
Medo de Insetos (Entomofobia): Inclui o medo de aranhas (aracnofobia) e outros insetos.
Medo de Multidões (Agorafobia): Ansiedade em locais públicos ou cheios de gente.
Medo de Relâmpagos e Trovões (Astrofobia): Pavor de tempestades elétricas.
Medo de Animais (Zoofobia): Inclui medo de cães, gatos ou outros animais.
Medo de Ficar Doente (Nosofobia): Ansiedade relacionada à possibilidade de contrair doenças.
Medo de Palhaços (Coulrofobia): Aversão a palhaços, que podem parecer assustadores para algumas pessoas.
Medo de Falhar (Atychifobia): Preocupação excessiva com a possibilidade de fracasso.
O MEDO É UM GRANDE MESTRE?
O MEDO FAZ A GENTE PARALISAR E SE ESCONDER?
CURTA O VÍDEO DE LENA SOUZA E BUSQUE MAIS INFORMAÇÕES SOBRE ESTA GRANDE PROFISSIONAL
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O MEDO ESTÁ RELACIONADO COM AS CRENÇAS
NOSSAS CRENÇAS ESTÃO RELACIONADAS COM NOSSAS EXPERIÊNCIAS
CONFORME ESTUDO ACIMA CITADO:
Como efeito dos tempos sombrios em que vivemos, de violência, globalização e constantes mudanças, o medo se torna a conseqüência mais banal, no cotidiano, dos sentimentos exacerbados de desamparo dos indivíduos.
...
Estamos convencidos de que nenhuma solução objetiva, biotecnológica, nenhuma formação político-administrativa pode efetivamente lidar com as experiências atuais do medo sem levar em conta alguns dos aspectos que pretendemos trazer à tona neste estudo introdutório: o caráter histórico de nossa condição, a variabilidade contextual de nossas reações mais básicas, a natureza pragmática de nossas formas de conhecer o mundo e de conceber nossa experiência.
https://www.scielo.br/j/pcp/a/PKJbg7xGtChHVLscHfVyb3S/