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Padrões do comportamento humano
Importância do cerebelo, nas escolhas e decisões automáticas
Tomada de decisão, intenção consciente, para formar os padrões comportamentais
Devemos considerar as influências, os sentidos,...
Os circuitos cerebrais automáticos são redes neurais no cérebro que facilitam a realização de tarefas sem a necessidade de esforço consciente.
Estes circuitos são responsáveis por ações automáticas e reflexos, como andar, respirar, e outras funções motoras e cognitivas que realizamos sem pensar conscientemente.
O cerebelo desempenha um papel crucial na coordenação e regulação dos movimentos automáticos e na manutenção do equilíbrio e da postura.
O cerebelo também erra, tentativa e erro, principalmente sob pressão... E também por falta de preparo.
Ser virtuoso em suas atividades? Treinar para trabalhar os circuitos cerebrais
É necessário estar emocionalmente estável
As emoções podem, de fato, interferir nos circuitos cerebrais automáticos, embora isso dependa do contexto e da intensidade das emoções envolvidas.
A psicologia do esporte trabalha estas técnicas.
Performar... Construir circuitos cerebrais automáticos
Quer emagrecer ou quer fazer a dieta? O ideal é escolher o objetivo, mas por que escolhemos fazer a dieta?
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Principais Circuitos Cerebrais Automáticos
Circuito da Memória Procedural:
Este circuito envolve o estriado, cerebelo e córtex motor, e é responsável por habilidades motoras aprendidas e hábitos, como andar de bicicleta ou digitar no teclado.
Circuito de Reflexos:
Envolve a medula espinhal e é responsável por respostas automáticas a estímulos, como retirar a mão ao tocar um objeto quente.
Circuito de Atenção Automática:
Envolve estruturas como o córtex parietal posterior e o córtex pré-frontal, e permite a detecção automática de mudanças no ambiente que podem ser relevantes para a sobrevivência.
Circuito de Regulação Emocional:
Inclui a amígdala e o córtex pré-frontal, responsáveis por respostas emocionais automáticas e regulação de estados emocionais.
Estudos Relevantes:
Estudo sobre Memória Procedural:
Pesquisas demonstram que o aprendizado motor é consolidado através de repetição, envolvendo alterações sinápticas no estriado e cerebelo.
Pesquisa sobre Reflexos Espinhais:
Estudos mostram que reflexos são mediadores por circuitos neuronais simples na medula espinhal, permitindo respostas rápidas a estímulos nocivos.
Estudo sobre Atenção Automática:
Pesquisas indicam que o córtex parietal posterior e o sistema de alerta desempenham papéis importantes na atenção automática, facilitando a detecção de estímulos relevantes.
Pesquisa sobre Regulação Emocional:
Estudos sugerem que a amígdala é crucial para respostas emocionais automáticas, enquanto o córtex pré-frontal regula e modula essas respostas de maneira consciente.
Esses circuitos automáticos são essenciais para a sobrevivência e eficiência nas atividades diárias.
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A construção dos circuitos cerebrais automáticos é um processo complexo que envolve o desenvolvimento e a organização das redes neurais responsáveis por ações e funções automáticas. Esses circuitos se formam através de mecanismos biológicos e experiências ao longo da vida. Vamos explorar como isso ocorre:
Mecanismos Biológicos
Neurogênese:
A formação de novos neurônios ocorre principalmente durante o desenvolvimento embrionário, mas também pode continuar em certas regiões do cérebro ao longo da vida adulta.
Sinaptogênese:
O processo pelo qual os neurônios formam sinapses (conexões) uns com os outros. Essa formação é intensa durante os primeiros anos de vida, quando o cérebro está se desenvolvendo rapidamente.
Poda Sináptica:
Redução seletiva das sinapses durante o desenvolvimento. As conexões sinápticas que são usadas com mais frequência são fortalecidas, enquanto as menos usadas são eliminadas, otimizando a eficiência dos circuitos neurais.
Mielinização:
A formação de uma camada de mielina ao redor dos axônios dos neurônios. A mielina acelera a transmissão dos impulsos nervosos, melhorando a comunicação entre os neurônios.
Desenvolvimento dos Circuitos Automáticos
Primeiros Anos de Vida:
Durante a infância, as experiências sensoriais e motoras são cruciais para a construção de circuitos automáticos. Por exemplo, aprender a andar envolve a formação de padrões motores automáticos.
Aprendizado e Repetição:
A prática repetitiva de habilidades motoras, como tocar um instrumento musical ou dirigir um carro, leva à consolidação da memória procedural, tornando as ações automáticas.
Experiências Sensoriais:
A exposição a estímulos sensoriais, como visão, audição e tato, ajuda a refinar os circuitos automáticos que processam essas informações, permitindo respostas rápidas e precisas.
Exemplo de Construção de Circuito
Aprendizado Motor (Andar de Bicicleta):
Iniciação:
A criança começa a aprender a andar de bicicleta com esforço consciente, prestando atenção ao equilíbrio, pedalada e direção.
Repetição e Prática:
A prática repetitiva leva à formação de sinapses e ao fortalecimento das conexões neuronais envolvidas na coordenação motora.
Automatização:
Com o tempo, andar de bicicleta se torna uma ação automática, regulada pelos circuitos do cerebelo, estriado e córtex motor. A criança pode então andar de bicicleta sem precisar pensar conscientemente sobre cada movimento.
Estudos Relevantes
Desenvolvimento da Mielina e Habilidades Motoras:
Estudos mostram que a mielinização dos tratos corticoespinhais está associada à aquisição de habilidades motoras finas e grossas na infância.
Impacto da Experiência na Sinaptogênese:
Pesquisas indicam que a exposição a ambientes enriquecidos com estímulos sensoriais e oportunidades de aprendizagem leva a um aumento na sinaptogênese e na complexidade dos circuitos neurais.
Esses processos e estudos destacam a importância das experiências e da prática repetitiva na construção e automação dos circuitos cerebrais.
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As emoções podem, de fato, interferir nos circuitos cerebrais automáticos, embora isso dependa do contexto e da intensidade das emoções envolvidas. Vamos explorar como isso ocorre:
Impacto das Emoções nos Circuitos Automáticos
Interferência na Memória Procedural:
Em situações de alto estresse ou ansiedade, a capacidade de realizar tarefas automáticas pode ser comprometida. Por exemplo, um músico pode ter dificuldade em tocar uma peça que normalmente executa automaticamente se estiver muito nervoso antes de uma apresentação.
Emoções intensas podem desviar a atenção do processo automático e exigir controle consciente, o que pode atrapalhar a fluidez da execução.
Resposta de Luta ou Fuga:
Em situações de perigo, o sistema nervoso simpático ativa a resposta de luta ou fuga, aumentando a adrenalina e preparando o corpo para a ação imediata.
Durante essa resposta, o cérebro pode priorizar comportamentos automáticos de sobrevivência, como correr ou lutar, em detrimento de outras funções automáticas mais sutis, como digestão.
Influencia na Atenção e Concentração:
Emoções como tristeza ou raiva podem diminuir a capacidade de se concentrar em tarefas automáticas. Por exemplo, alguém que está triste pode se distrair facilmente e ter dificuldade em concluir tarefas rotineiras.
A regulação emocional é crucial para manter a atenção e permitir que os circuitos automáticos funcionem sem interrupções.
Mecanismos de Regulação
Amígdala e Córtex Pré-frontal:
A amígdala, que processa emoções, pode enviar sinais ao córtex pré-frontal, que regula o comportamento e a tomada de decisões.
Em situações emocionais intensas, a comunicação entre essas áreas pode ser alterada, afetando o funcionamento dos circuitos automáticos.
Estresse Crônico:
O estresse crônico pode levar a mudanças no cérebro, como a redução da plasticidade sináptica, afetando a capacidade dos circuitos automáticos de se adaptarem e funcionarem eficientemente.
Estudos Relevantes
Estudo sobre Ansiedade e Execução de Tarefas:
Pesquisas mostram que a ansiedade pode interferir na execução de tarefas automáticas, como dirigir, ao aumentar a ativação do córtex pré-frontal e diminuir a eficiência dos circuitos automáticos.
Pesquisa sobre Resposta de Luta ou Fuga:
Estudos indicam que a resposta de luta ou fuga prioriza comportamentos automáticos de sobrevivência, enquanto suprime funções automáticas não essenciais.
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O cerebelo desempenha um papel crucial na coordenação e regulação dos movimentos automáticos e na manutenção do equilíbrio e da postura. Vamos explorar suas funções em detalhe:
Funções do Cerebelo
Coordenação dos Movimentos:
O cerebelo ajuda a ajustar os movimentos motores, garantindo que eles sejam suaves e coordenados. Ele recebe informações sensoriais e as integra para ajustar a força, a direção e o timing dos movimentos.
Aprendizado Motor e Memória Procedural:
O cerebelo está envolvido no aprendizado de novas habilidades motoras e na memória procedural, que é o armazenamento de habilidades motoras aprendidas, como andar de bicicleta ou tocar um instrumento musical.
Manutenção do Equilíbrio e Postura:
Ele contribui para a manutenção do equilíbrio e da postura, regulando a atividade dos músculos posturais em resposta às informações sensoriais recebidas dos olhos, ouvidos e sistema vestibular.
Automatização dos Movimentos:
O cerebelo ajuda a automatizar movimentos repetitivos, permitindo que sejam executados com pouco ou nenhum esforço consciente. Isso é essencial para tarefas como caminhar, dirigir ou digitar no teclado.
Correção de Erros em Tempo Real:
O cerebelo monitora continuamente os movimentos durante sua execução e faz ajustes em tempo real para corrigir qualquer erro. Isso garante a precisão dos movimentos.
Exemplo de Circuito Automático Envolvendo o Cerebelo
Andar:
Recepção de Informações Sensoriais:
O cerebelo recebe informações sensoriais dos músculos, articulações e sistema vestibular (equilíbrio).
Integração e Ajuste:
Integra essas informações com as instruções motoras do córtex motor e ajusta os comandos motores para manter a coordenação e o equilíbrio.
Execução Automática:
Os movimentos de andar são realizados de forma automática, com ajustes contínuos feitos pelo cerebelo para garantir a fluidez e estabilidade.
Estudos Relevantes
Estudo sobre a Função do Cerebelo na Coordenação Motora:
Pesquisas mostram que lesões no cerebelo resultam em ataxia, uma condição caracterizada por movimentos descoordenados e falta de equilíbrio.
Pesquisa sobre o Papel do Cerebelo na Memória Procedural:
Estudos indicam que o cerebelo é essencial para o aprendizado de habilidades motoras e que sua disfunção pode prejudicar a capacidade de aprender novos movimentos.
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Os padrões de comportamento humano e cerebral são amplamente estudados na psicologia e na neurociência. Aqui estão alguns exemplos clássicos:
Padrões de Comportamento Humano
Condicionamento Clássico (Pavlov):
Ivan Pavlov demonstrou que comportamentos podem ser condicionados através de associações. Por exemplo, um cão aprende a salivar ao ouvir um sino se o som do sino for consistentemente seguido por comida.
Condicionamento Operante (Skinner):
B.F. Skinner mostrou que comportamentos podem ser reforçados ou enfraquecidos por suas consequências. Por exemplo, um rato aprende a pressionar uma alavanca para obter comida se essa ação for consistentemente recompensada.
Aprendizagem Observacional (Bandura):
Albert Bandura demonstrou que as pessoas podem aprender novos comportamentos observando os outros. Por exemplo, crianças podem aprender comportamentos agressivos ao observar adultos agindo agressivamente.
Resiliência:
A capacidade humana de se adaptar e superar adversidades é um padrão comportamental amplamente estudado. Pessoas resilientes tendem a lidar melhor com o estresse e a recuperação de traumas.
Padrões Cerebrais
Ciclos de Sono (Estágios de Sono):
O sono humano é composto por ciclos de aproximadamente 90 minutos que incluem estágios de sono leve, sono profundo e sono REM (movimento rápido dos olhos). Estes ciclos são cruciais para a recuperação física e mental.
Recompensa e Motivação (Sistema de Recompensa):
O sistema de recompensa do cérebro, que inclui o núcleo accumbens e o córtex pré-frontal, é ativado em resposta a estímulos prazerosos, como comida, sexo e drogas, motivando o comportamento.
Memória (Hipocampo):
O hipocampo é essencial para a formação e recuperação de memórias. Lesões no hipocampo podem resultar em amnésia anterógrada, onde a pessoa não consegue formar novas memórias.
Regulação Emocional (Amígdala e Córtex Pré-frontal):
A amígdala é responsável por processar emoções como medo e raiva, enquanto o córtex pré-frontal ajuda a regular essas emoções, permitindo o controle racional sobre reações emocionais.
Esses exemplos ilustram como os padrões de comportamento humano estão frequentemente ligados a estruturas e funções específicas do cérebro.
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